
Às vezes,
sou levado de volta lá,
sinto o sol bater firme na minha cara;
a garganta ficar seca daquele deserto amarelo.
A cidade dourada de antigas pedras que desenham torres de catedrais.
E o peso do mundo no meu peito num caminho de contrição e ânsia de vômito que nunca acabará.
Sempre o retorno ao que não foi.
Ao passado que morreu antes de existir.
E juntas a caveira e a rã gritam:
“NÃO!
O sal daqui é a morte. É só o que levará os teus olhos”.
Rêmulo Vaney Carrozzi
Gostar disto:
Gosto Carregando...
Relacionado
Sobre Remulo vaney Carrozzi
Meu nome é Rêmulo Vaney Carrozzi. Formado em Propaganda e Marketing, em Letras e com Pós Graduação em Literatura na PUC de São Paulo. Professor, quase escritor, leitor de tudo que aparece, cristão por fé e amor, questionador por nascimento (até mesmo dessa fé) e chato de carteirinha.
Escrevo porque preciso, porque tem muitas coisas na minha cabeça e elas querem sair.
My name is Rêmulo Vaney Carrozzi. Graduated in Advertising and Marketing, in Literature and with a Postgraduate Degree in Literature at PUC in São Paulo. Teacher, almost writer, reader of everything that appears, Christian by faith and love, questioner by birth (even of that faith).
Esta entrada foi publicada em
Todo o resto com as etiquetas
Caveira,
caveira e rã salamanca,
Choro,
Dor,
mistério,
Morte,
o tempo,
poesia,
Rã,
Salamanca,
Sofrimento.
ligação permanente.